segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Doçura de Oxum

Doçura de Oxum...
"As abelhas, encantadas com a beleza de Oxum e com a delicadeza com que havia feito o pedido, abriram uma fenda na colmeia e o mel começou a escorrer. O mel brilhante como o ouro que escorria nas mãos de Oxum era passado na boca do menino Ogum, que estava adorando toda a doçura. Oxum cantava: 
_Tome o mel, meu amigo, mas venha para a cidade comigo".
Oxum , com a doçura demonstrada, sempre acompanhada pelo mel, esconde sua personalidade geniosa e emblemática. Ela vai assim, como as águas de um rio: uma hora calma, em outra, furiosa. Jeito de ser feminino...
SARAVÁ UMBANDA!!!
ORA YÊ YÊO!!!




quarta-feira, 22 de abril de 2015

INTELIGÊNCIA x SABEDORIA

" Inteligência não é sabedoria. Conheço muitos inteligentes tolos, que se gabam dos conhecimentos intelectuais e intimamente acreditam que isso basta para ser sábio espiritualmente.
A inteligência vem do seu esforço individual, da sua força de vontade; A sabedoria vem da miscigenação das verdades alheias; da compreensão para com seus semelhantes, sem aviltar suas experiências no plano mental, astral, físico e humano. Ser sábio é conseguir enxergar além da casca, e valorizar a centelha Divina em cada ser humano, como parte vital do Todo."
[Karol Souza]


segunda-feira, 20 de abril de 2015

UMBANDA: Uma religião brasileira, Universal e para todos!

A Umbanda surgiu no início do século passado como um grande movimento da espiritualidade superior no sentido de dar passagem para espíritos ávidos por trabalho de caridade e por resgate, abraçando todos aqueles que a procuraram, sem preconceitos sociais, sexuais, de cor ou credo.

Tais espíritos, em sua grande maioria, traziam uma roupagem de brasileiros pobres - e até marginalizados por conta das provações e sofrimentos - em sua última encarnação nas terras do cruzeiro do sul (escravos, malandros, meretrizes, crianças abandonadas, indígenas explorados, ladrões etc.)

Apesar de muitos envergarem muita luz e sabedoria, não eram bem vindos em muitos centros espíritas, pelo modo humilde e rude de se apresentar e se comunicar, devido ao ódio e preconceito ainda arraigados à sociedade do início do século XX.

Por isso, apesar de popularmente ser acreditada como de origem africana, a Umbanda, na verdade, é um conjunto religioso formado por diversas matrizes - recebendo espíritos trabalhadores até mesmo de outros países - incorporando e acatando cada uma dentro de seus elementos diversos.

Os principais são:

CRISTIANISMO
Absorção dos símbolos e das orações católicas. Muitas casas vão além do sincretismo, utilizando-se até mesmo de dogmas católicos. Crença em Jesus Cristo.

AFRICANISMO
Culto aos Orixás, introduzido pelos negros escravizados vindos da África, em sua amplitude cultural, espiritual, religiosa, ecológica etc.

KARDECISMO
Estudo de toda a bibliografia espírita, bem como da literatura de Alan Kardec. Manifestação de espíritos conhecidos na Doutrina Espírita como os dos médicos Bezerra de Menezes e André Luiz. Prática de palestras públicas e estudo da mediunidade.

INDIANISMO
Prática da sabedoria ameríndia ancestral no tocante a sua cultura, espiritualidade, ecologia, medicina natural etc.

ORIENTALISMO
Estudo e prática de conceitos como chacras, prâna etc; Culto a espíritos budistas, árabes e ciganos, os quais, em certas casas chegam a ter sua própria linha, dissociados de outras egrégoras.


sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Patuás dos Orixás

Os patuás são amuletos de proteção e energização na linha do seu Orixá. Seguindo sua intuição , você pode acrescentar outros elementos.

Ogum> Faça um saquinho usando linha e tecido vermelho, e coloque dentro dele um pedacinho de gengibre, 3 grãos de feijão branco e a ponta da folha de Espada ou Lança de São Jorge. Pingue 3 gotas de essência de cravo. Mantenha uma noite no sereno de Lua Cheia.

Oxóssi> Em um saquinho verde coloque 3 folhas de manjericão, 3 folhas de arruda e um pouco de alfavaca. Pingue 3 gotas de essência de alecrim. Mantenha uma noite no sereno de Lua Cheia.

Ibeji> Costure um saquinho metade rosa e metade azul, e coloque dentro dele uma pedra de quartzo branco ou citrino. Mantenha ao sol por um dia no período de Lua Cheia.

Oxum> Costure um saquinho usando linha e tecido amarelo. Dentro dele coloque 3 pétalas de rosa amarela, e um pouco de camomila . Pingue 3 gotas de essência de mel. Mantenha no sereno por uma noite de Lua Cheia.

 Xangô> Costure 7 folhas de girassol dentro de um tecido marrom.feche o saquinho e coloque dentro 1 folha de hortelã. Pingue 3 gotas de essência de sândalo. Mantenha no sereno da Lua Cheia por uma noite.

Yansã> Em um saquinho de tecido azul escuro coloque 3 pétalas de rosa vermelha, 3 folhas de louro e 7 sementes de romã.Pingue 3 gotas de essência de maça. Mantenha o patuá por uma noite no sereno de Lua Cheia.

Yemanjá> Coloque um punhado de erva-doce, 3 pétalas de rosa branca e 1 folha de pata-de-vaca. Pingue 3 gotas de essência de alfazema. Mantenha uma noite no sereno de Lua Cheia.

Obaluayê> Costure um tecido vermelho e coloque dentro a ponta da folha de babosa e uma pedra de turmalina negra. Mantenha no sereno por uma noite de Lua Cheia.

Oxumaré> Costure um saquinho, metade verde e metade amarelo e coloque dentro uma flor de ipê amarelo e um quartzo rosa. Mantenha uma noite no sereno de Lua Cheia.

Nanã> Costure pétalas de uma azaleia dentro de um tecido roxo. Feche coloque um punhado de assa-peixe e pingue dentro 3 gotas de essência de almíscar. Deixe no sereno da Lua Cheia por uma noite.

Omulu> Costure um saquinho metade preto e metade branco. Dentro coloque 7 pétalas de cravo branco e uma mamona. Pingue 3 goras de essência de limão. Deixe no sereno da Lua Cheia por uma noite.

Oxalá> Faça um saquinho branco ou prata, coloque dentro 3 pétalas de rosa branca, um búzio e 3 folhas de boldo. Pingue 3 gotas de essência de rosas brancas. Mantenha no sereno por uma noite de Lua Cheia.





terça-feira, 9 de setembro de 2014

Umbanda: A Semente do Bem

Esta semente vinga em todos os solos, e seu abudo é nossa fé. Quando regada de caridade, torna-se uma árvore frondosa e gera frutos de amor e bondade, que alimentam nossa alma e nos ensina e acolhe.
Apenas aqueles que compreendem sua verdadeira essência conseguem transformar a si, e acolher e alimentar seus irmãos, os incentivando, dividindo seus frutos, para que estas sementes se espalhem.
Enquanto ela cresce, não te aflijas, pois cada ser tem seu tempo; Quando carregada do doce néctar sagrado, divida com quem necessitar; Quando suas folhas caírem, é seu ciclo natural de fertilização e renovação divina.
Suas raízes estão diretamente ligadas ao Plano Espiritual, que é a própria força da natureza.
Plante o bem não por egoísmo , para que se beneficie... mas para semear no Universo a Luz Divina que há dentro de cada um de nós, e deve ser compartilhada para ser multiplicada.
(Por  Karol Souza).




quinta-feira, 17 de julho de 2014

Os Atabaques

Eram utilizados pelos nossos indígenas pela tradição afro-brasileira, para cerimônias religiosas, e pelos negros que aqui chegaram, com o mesmo objetivo. 
Os leigos admitem como folclórico o toque do tambor, mas os adeptos sentem em cada batida a vibração com seus Guias Espirituais. Seja em ritmo lento, rápido ou cadenciado, o atabaque de Umbanda é comunicação entre espírito e matéria. Seu toque contínuo durante a sessão proporciona o elo do transe mediúnico dos filhos e Zeladores de Santo. Isso acontece pela necessidade do médium ter estímulos auditivos e sensoriais para que esta Entidade possa ser chamada a sessão.
 É feito de couro, com bases em caixas cilíndricas de madeira e conduz a Terra os Espíritos de Luz, que são invocados para trabalhar.
Apenas pessoas autorizadas e preparadas devem tocar em um atabaque dentro do terreiro, pois este é um instrumento sagrado de energia sonora aos Guias. Apesar de infelizmente ainda existir arrogância dentro das religiões, dentro da Umbanda, o termo para os batedores é Ogã. Não renegamos uma coroa de Ogã, sendo que hoje em muitos terreiros, já se pode ver exímias Ogãs mulheres. Deixamos o preconceitos para os desconhecedores das Leis do Carma humano, e se o Plano Espiritual concedeu a uma mulher a missão de bater no couro do atabaque, lhe permitimos cumprir sua missão.
Apesar de muitas dúvidas por parte de adeptos, o (ou a) Ogã deve ter conhecimento igualado ao do Pai/Mãe de Santo, devendo ter conhecimento dos fundamentos, saber os pontos de todas Entidades,  a hora certa para tocá-los e ficar atento aos médiuns, pois além da vibração incorporativa, outros ritos são aplicados, como defumação, bater cabeça etc.
Salve a Coroa de todos os Ogãs!




segunda-feira, 14 de julho de 2014

Pemba na Umbanda

 A Pemba (giz de calcário em forma cônico-arredondada) é uma ferramenta indispensável nos rituais de Umbanda (e nos cultos afro-brasileiros em geral). Sua função é grafar os Pontos Riscados dos Orixás e Entidades, no intuito de circundar  e proteger aquele local para a realização de uma sessão ou ritual.Em alguns casos, a própria Entidade raspa a pemba, para extrair seu pó e utilizá-la como próprio material de magia. 
 A pemba quando cruzada por uma Entidade, se torna uma poderosa ferramenta de atração energética. Quando Um Orixá ou Guardião risca seu ponto, forma um elo com o plano espiritual, como um ponto de concentração que vem do minério utilizado para riscá-lo (pemba) e a grafia , que pode ser feita no chão ou na madeira.
 Este termo também corresponde à Lei Maior, lembrando que os trabalhadores da Umbanda são chamados 'filhos de pemba'.
 A cor varia de acordo com a própria Entidade e fundamento de cada casa, sendo em geral branca, mas também utilizada nas cores verde (caboclos), vermelha (exú e pombagiras), marrom (preto velho), amarelo (Oxum) e assim por diante.
 O mais importante é ter responsabilidade para manusear este material, e respeitar que, de fato, apenas a própria Entidade pode utilizá-la, salvo sob autorização.
 É obrigação de cada membro de um terreiro ter consciência da força cedida por esta ferramenta, que com toda certeza é parte indispensável de qualquer cerimônia ritualística.

HISTÓRIA DA PEMBA

Maria Pemba era o nome de uma gentil filha do Soba Li-u-Thab. Poderoso dono de grande região e exercendo a sua autoridade sobre um grande número de tribos. Maria Pemba estava destinada a ser conservada virgem para ser oferecida às divindades da tribo, acontece porém que um audaz jovem estrangeiro, conseguiu penetrar nos sertões da África, e enamorou-se perdidamente de Maria Pemba e ela por sua vez, correspondeu fervorosamente a este amor e durante algum tempo gozaram as delícias que estão reservadas aos que se amam.
Porém, não há bem que sempre dure, e o Soba poderoso foi sabedor deste amor e então, numa noite de Luar mandou degolar o jovem estrangeiro e também que lançassem o seu corpo no Rio Sagrado U SIL, para que os crocodilos o devorassem.
Não se pode descrever o desespero de Maria Pemba, que como prova da sua dor esfregava todas as manhãs o seu corpo e rosto com o pó extraído dos Montes Brancos Kabanda e à noite, para que seu pai não soubesse dessa sua demonstração de pesar pela morte de seu amante, lavava-se nas margens do rio divino. Assim fez durante algum tempo, porém, um dia as pessoas de sua tribo que sabiam desta paixão e que assistiam ao seu banho, viram com assombro que ela se elevava no espaço ficando em seu lugar uma grande quantidade de massa branca lembrando um tubo.
Apavorados, correram a contar ao Soba o que viram, e este, desesperado quis mandar degolar todos, porém, como eles tinham passado o pó deixado por ela no rio, nas suas mãos e corpo, notaram que a cólera do Soba se esvaía tornando-se bom, e não castigando os seus servos.
Começou a correr a fama das qualidades milagrosas da massa deixada por Maria Pemba e, com o nome simples de Pemba, esta atravessou muitas gerações, chegando até aos nossos dias, prestando grandes benefícios àqueles que dela se têm utilizado.




sábado, 21 de junho de 2014

Relacionamanto na Umbanda (Parte II )

Devemos crer que amar também é um dom. Uma benção estendida pelo manto de Oxalá a todos os seres humanos ou não.
Quando nos propomos a conviver com alguém, devemos buscar acima de tudo a compreensão. Serão pessoas diferentes, com instintos diferentes e almas diferentes. Não basta saber disso, é necessário praticar.
O relacionamento na Umbanda tem por base o mesmo princípio de qualquer outra religião: O AMOR. O deferencial deve ser o modo como lidamos no dia a dia. Fortificar a sua fé para haver discernimento das atitudes a serem tomadas; Trazer da espiritualidade as respostas dos assuntos que afligem seu coração; Valorizar seu parceiro (a) e assim, demonstrar gratidão as bençãos que já foram dadas e as que ainda virão; Retidão nos momentos delicados, para que você encontre a verdadeira resposta, ao invés de tentar obtê-la de outras pessoas, nem sempre dispostas a realmente ajudar.
O respeito entre homem e mulher não deve ser apenas status. Deve ser uma atitude diária e nesta área entra o diálogo aberto ( sem ofensas ou acusações), a fidelidade , a sexualidade e a empatia. Se coloque no lugar do parceiro (a). Tente julgar a si nesta posição e veja como estaria se sentindo e como gostaria de ser compreendido (a).
Os Sagrados Orixás terão sempre uma resposta. Até quando Eles silenciam, significa que ela já está dentro de você, que muitas vezes se nega a aceitá-la.
Todo relacionamento afetivo enfrenta altos e baixos, independente da religião, e na Umbanda não é diferente. Somos humanos e estamos nesta condição para aprender e evoluir. Muitas vezes a aprendizagem vem pelas provações, e a evolução pela tolerância e sabedoria durante os caminhos tortuosos.
Umbandistas: compreendam que amar e ser amado faz parte do processo evolutivo, espiritual e humano. Mesmo que você seja correto (a), mesmo agindo com justiça ainda é um ser em busca de ascensão no plano espiritual, o que refletirá em todas as áreas de sua vida. Tenha fé e nunca deixe de fazer o correto, pois este é sempre o caminho mais difícil, porém o mais gratificante. Não burle sua felicidade nem coloque em cheque aos Orixás ou Guardiões. Eles estarão ali para lhe amparar, no mais, pelo seu livre arbítrio, quem escolhe é você.Isso deve ficar claro.
Confiem em seus Guias e lembre sempre, que o que você plantar no jardim da sua alma, é exatamente o que irá colher. (Karol Souza - Ivi)


sexta-feira, 13 de junho de 2014

Sexta Feira 13 - Mitos e Verdade

 O número 13 era considerado glorioso para civilizações antigas, que era associado de forma positiva ao 13º estágio do ser humano:a passagem da morte, como modo de redenção. 
 A deturpação negativa foi iniciada pela igreja cristã, pela oposição as religiões pagãs. Quando a figura nórdica de Frigga ( que deu origem ao fridag, ou seja, a sexta feira), a deusa do amor e do sexo foi caracterizada como uma bruxa, difamada por ser o 13º membro de uma reunião religiosa; Diziam que era a reunião de 12 bruxas e o 13º seria o Diabo. Esta superstição espalhou-se pela Europa e logo tornou a sexta feira 13, um dia de mau agouro.

A Sexta feira>

 Foi o dia da semana da crucificação de Jesus Cristo, e tida, desde então, como um dia de desgraças. Com a forte influência da Igreja Católica na época, uniu a denigridão do número 13 com a morte de Jesus na cruz, para causar intimidação a religiões pagãs. É dito que neste dia não há proteção divina, e fora da Igreja, estaríamos a merce dos maus espíritos.

A Numerologia>

 Dentro da Umbanda o dia consagrados a Exús e Pomba Giras ( espíritos em evolução, que resguardam a ordem e a disciplina) é 13 de junho, também dia de Santo Antônio (Orixá Exú).
 No Tarô, a carta 13 têm como símbolo um caixão e a morte. Devo lembrar que esta carta não pode ser interpretada sozinha, de modo que ela pode significar 'um novo ciclo', ou seja, o fim de um ciclo para o início de outro, o que nem sempre é ruim.
 No Mapa Numerológico caracteriza a necessidade de transformação interior e as situações que cercam sua vida.
 Nascidos sob a numerologia 13 têm o poder de mudar ou se adaptar no ambiente ao seu redor com facilidade.
 Treze também foi um número presente na Santa Ceia: 12 Apóstolos e Jesus.
 Para o mundo Esotérico o treze possui 3 leituras: 1> que representa a consciência divina que é Deus; 3> representando a Trindade (Pai, Filho, Espírito Santo) e a soma 1 + 3= 4, que representaria a Cruz (quatro pontas), lembrando o sacrifício de Jesus, alertamos que somos pó, e ao pó voltaremos.
 Astrologicamente, rege Escorpião, governando os órgãos de reprodução, o nascimento, a morte e a transformação.

 Pelas pessoas que se utilizam do dia de para cometer crimes contra animais de cor preta, principalmente gatos, peço que NÃO DOE ANIMAIS HOJE. Isso se não tiver a plena certeza da índole daquele que adota.Na Idade Média havia superstição, bruxaria e febre religiosa. O gato, como animal independente e solitário, captou a atenção tanto de pagãos como cristãos, pois seus olhos brilhavam a noite, e foi timbrado como personificação do diabo.

 Muitos são os exemplos benéficos do número 13, que deve ser encarado como um recomeço interno, a chance de iniciar uma nova fase em nossa jornada. É preciso ampliar nossos horizontes e se basear mais que em um senso comum, onde a superstição negativa têm se preservado como uma tradição, passada de pai para filho. Tenhamos bons olhos, pois um número sozinho não tem o poder de designar nosso destino. Quem traça este caminho somos nós, acrescidos de nossas atitudes. Por isso, liberte-se dos grilhões negativos e aproveite este dia de mudanças!



domingo, 8 de junho de 2014

Relacionamento na Umbanda (Parte I )

Dentre todos os sentimentos, o amor é considerado o mais sublime, puro e transformador. Seja em questões religiosas, humanitárias ou psicológicas ele é tido como principal responsável pelas decisões em nossas vidas.
Quando falamos de Umbanda, o amor se torna a ignição para toda nossa base religiosa, transformando a fé em amor ao próximo, a Deus e a nós mesmos.
Atravessando os conceitos religiosos o relacionamento afetivo é causador de incógnitas para muitos que adentram a Umbanda em busca de respostas para suas frustrações e sofrimentos na vida à dois. Aqueles que estão desesperados pelos seus sentimentos não correspondidos na maioria das vezes, vão de encontro as religiões de matrizes africanas querendo a qualquer custo, satisfazer sua vontade. Ficam expostos (as) aos charlatões que conseguem usufruir desta pessoa emocionalmente abalada e vulnerável, sem ter de fato, mediunidade, autorização ou qualquer tipo de responsabilidade para com o plano espiritual.
Umbanda (ou qualquer outra religião) não é milagre. É fé, merecimento, carma. Não se pode unir a água e o óleo, bem como não há modos para manter alguém que não tem caminho ao seu lado. Esta não é uma definição meramente humana, mas espiritual. Não somos não que ditamos as regras neste quesito e sim o próprio retorno de nossos carmas. Assuntos pendentes, contas a prestar, conclusão de um ciclo... tudo caminha lado a lado com o livre arbítrio, e esta é a verdadeira questão.
Podemos sofrer influência de vibrações negativas, demandas, miasmas, eguns, kiumbas, vampiros espirituais, obsessores e etc, porém quando possuímos a consciência de nossa situação na Terra, conseguimos através da sabedoria dos Guias a quebra destas maldições.
O relacionamento umbandista é visto como benção divina do encontro carnal, sendo abençoado também através do sacramento. Não reprimimos qualquer tipo de união seja qual for a opção sexual ou condição financeira, desde que seja por livre arbítrio, respeito e amor.
Compreendemos que este enlace por durar até o desencarne ou ser breve, de acordo com a aplicação da Lei do Carma da cada um, não vetando um novo enlace, se assim tiver de ser. Não incentivamos o divórcio, mas não compactuamos com um relacionamento que podem gerar consequências catastróficas ao casal ou aqueles que os rodeiam.
Cada um, dentro e fora da Umbanda deve compreender que o amor é um ato divino e confiar que para tudo há seu tempo, buscando se libertar de atitudes que possam lhe acarretar retornos desnecessários.



quarta-feira, 4 de junho de 2014

Defumação na Umbanda

Desde antigas civilizações a queima de ervas e resinas para a rituais e modificação de ambientes é utilizada.Há 4.000 anos, existia uma rota de comércio onde se cruzavam as culturas mais antigas do Mediterrâneo e África. E foi bem no meio desta rota que nasceu a maior civilização desta época: “O Egito”.As fragrâncias dos óleos eram usadas também para a construção dos rituais.Eram usadas outras plantas como madeira de cedro, pinho, cipreste, mirto, cálamo entre outras que eram oferecidas às divindades.

Dentro da Umbanda, assim como em outros conceitos religiosos, a queima de ervas tem a função de equilibrar as energias necessárias para a prática dos rituais, assim como descarregar o corpo mediúnico e a assistência. As vibrações negativas provenientes de mentalizações negativas como inveja e maus agouros, emoções conturbadas como rancor, depressão, ansiedade entre outros atrapalham a comunicação com nossos Guias, pois esta energia adere ao nosso corpo astral e bloqueia as transmissões espirituais.

Quando realizamos a defumação, estas cargas são desagregadas, através dos aromas estimulamos e limpamos nossos plexos, e assim conseguimos captar as energias superiores. 

A realização deste ritual deve ser feita por um mentor espiritual preparado, pois a manipulação destas energias na mão daqueles que não têm preparação pode acarretar malefícios desnecessários ao médium, a casa e a assistência.

Quando possuímos uma mediunidade ativa, conseguimos captar também o desequilíbrio dentro de nossa residência e local de trabalho.A defumação nesses locais também deve ser feita com as ervas específicas para as necessidades do local, lembrando que é preciso ter certa maturidade na magia, para estabelecer a sintonia com as Entidades superiores que trabalharão durante o ritual.Os elementos usados irão refletir diretamente em como este local será descarregado, energizado e equilibrado.



domingo, 1 de junho de 2014

Umbanda Popular (Umbandas dentro da Umbanda)

Outros nomes: É também conhecida como: Umbanda Cruzada; e Umbanda Mística.

Origem: É uma das mais antigas vertentes, fruto da umbandização de antigas casas de Macumbas, porém não existe registro da data e do local inicial em que começou a ser praticada. É a vertente mais aberta a novidades, podendo ser comparada, guardada as devidas proporções, com o que alguns estudiosos da religião identificam como uma característica própria da religiosidade das grandes cidades do mundo ocidental na atualidade, onde os indivíduos escolhem, como se estivessem em um supermercado, e adotam as práticas místicas e religiosas que mais lhe convêm, podendo, inclusive, associar aquelas de duas ou mais religiões.

É a vertente mais difundida em todo o país.

Orixás: Nesta vertente encontra-se um forte sincretismo dos santos católicos com os Orixás, associados a um conjunto de práticas místicas e religiosas de diversas origens adotadas pela população em geral, tais como: rezas, benzimentos, simpatias, uso de cristais, incensos, patuás e ervas para o preparo de banhos de purificação e chás medicinais. Considera a existência de dez Orixás: Oxalá, Ogum, Oxóssi, Xangô, Obaluaiê, Iemanjá, Oxum, Iansã, Nanã e Ibejis. Em alguns lugares também são cultuados mais dois Orixás: Ossaim e Oxumaré.

Linhas de trabalho: Existem três versões para as linhas de trabalho nesta vertente:

Na mais antiga, são consideradas a existência de sete linhas de trabalho: de Oxalá (onde inclui as Crianças), de Iemanjá (onde inclui Iemanjá, Oxum, Nanã), de Ogum, de Oxóssi, de Xangô (onde inclui Xangô e Iansã), do Oriente (onde agrupa as entidades orientais) e das Almas (onde agrupa os Pretos-Velhos e as Pretas-Velhas);
Na intermediária, também são consideradas a existência de sete linhas de trabalho: de Oxalá, de Iemanjá (onde inclui Iemanjá, Oxum, Nanã), de Ogum, de Oxóssi, de Xangô (onde inclui Xangô e Iansã), das Crianças e das Almas (onde agrupa os Pretos-Velhos e as Pretas-Velhas);
Na mais recente, são consideradas como linha de trabalho cada tipo de entidade: de Caboclos(as), de Pretos(as)-Velhos(as), de Crianças, de Baianos(as), etc.
Entidades: Os trabalhos são realizados por diversas entidades: Caboclos(as), Pretos(as)-Velhos(as), Crianças, Boiadeiros, Baianos(as), Marinheiros, Sereias, Ciganos(as), Exus, Pombagiras, Exus-Mirins e Malandros(as).

Ritualística: Embora a roupa branca seja a vestimenta principal dos médiuns, essa vertente aceita o uso de roupas de outras cores pelas entidades, bem como o uso de complementos (tais como capas e cocares) e de instrumentais próprios (espada, machado, arco, lança, etc.). Nela encontra-se o uso de guias, imagens, fumo, defumadores, velas, bebidas, cristais, incensos, pontos riscados e atabaques nos trabalhos.

Livros doutrinários: Esta vertente não possui um livro específico como fonte doutrinária.(Fernando Guimarães)



quarta-feira, 28 de maio de 2014

'Umbandas' dentro da Umbanda - Umbanda Mirim

Outros nomes: É também conhecida como: Aumbandã; Escola da Vida; Umbanda Branca; Umbanda de Mesa Branca; e Umbanda de Cáritas.

Origem: É a vertente fundamentada pelo Caboclo Mirim através do seu médium Benjamin Gonçalves Figueiredo (26/12/1902 – 03/12/1986), surgida no Rio de Janeiro, RJ, em 13/03/1924, com a fundação da Tenda Espírita Mirim.

Foco de divulgação: Os principais focos de divulgação dessa vertente são: a Tenda Espírita Mirim (matriz e filiais); e o Primado de Umbanda, fundado em 1952.

Orixás: Nesta vertente não existe o culto aos santos católicos e os Orixás foram reinterpretados de maneira totalmente distinta das tradições africanas, não havendo nenhuma vinculação dos mesmos com elas. Considera a existência de nove Orixás: Oxalá, Ogum, Oxóssi, Xangô, Obaluaiê, Iemanjá, Oxum, Iansã e Nanã.

Linhas de trabalho: Considera a existência de sete linhas de trabalho: de Oxalá, de Iemanjá (onde inclui Iemanjá, Oxum, Iansã, Nanã), de Ogum, de Oxóssi, de Xangô, do Oriente (onde agrupa as entidades orientais) e de Yofá (onde agrupa os Pretos-Velhos e as Pretas-Velhas).

Entidades: Os trabalhos são realizados principalmente por Caboclos(as), Pretos(as)-Velhos(as) e Crianças e não há giras para Exus e Pombagiras, uma vez que estes últimos não são considerados trabalhadores da Umbanda e sim da Quimbanda.

Ritualística: A roupa branca com pontos riscados bordados é a única vestimenta usada pelos médiuns durante as giras e encontra-se o uso de fumo, defumadores e a imagem de Jesus Cristo nos trabalhos, porém as guias, velas, bebidas, atabaques e demais imagens não são usados nas cerimônias, havendo o uso de termos de origem tupi para designar o grau dos médiuns nelas.

Livros doutrinários: Esta vertente usa os seguintes livros como principais fontes doutrinárias: “Okê, Caboclo”; “O livro dos espíritos”; “O livro dos médiuns”; e “O evangelho segundo o Espiritismo”. (Fernando Guimarães)





terça-feira, 20 de maio de 2014

'Umbandas' dentro do Umbanda - Umbanda Kardecista

Outros nomes: É também conhecida como: Umbanda de Mesa Branca; Umbanda Branca; e Umbanda de Cáritas.

Origem: É a vertente com forte influência do Espiritismo, geralmente praticada em centros espíritas que passaram a desenvolver giras de Umbanda junto com as sessões espíritas tradicionais. É uma das mais antigas vertentes, porém não existe registro da data e do local inicial em que começou a ser praticada.

Orixás: Nesta vertente não existe o culto aos Orixás nem aos santos católicos.

Linhas de trabalho: Nesta vertente não é utilizada essa forma de agrupar as entidades.

Entidades: Os trabalhos de Umbanda são realizados apenas por Caboclos(as), Pretos(as) Velhos(as) e, mais raramente, Crianças.

Ritualística: A roupa branca é a única vestimenta usada pelos médiuns durante as giras e não são encontrados o uso de guias, imagens, fumo, defumadores, velas, bebidas e atabaques.

Livros doutrinários: Esta vertente usa os seguintes livros como principais fontes doutrinárias: “O livro dos espíritos”; “O livro dos médiuns”; “O evangelho segundo o Espiritismo”; “O céu e o inferno”; e “A gênese”.  (Fernando Guimarães).



sábado, 17 de maio de 2014

"Umbandas" Dentro da Umbanda - UMBANDA BRANCA E DEMANDA

Outros nomes: É também conhecida como: Alabanda; Linha Branca de Umbanda e Demanda; Umbanda Tradicional; Umbanda de Mesa Branca; Umbanda de Cáritas; e Umbanda do Caboclo das Sete Encruzilhadas.

Origem: É a vertente fundamentada pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, por Pai Antônio e Orixá Malê, através do seu médium, Zélio Fernandino de Morais (10/04/1891 – 03/10/1975), surgida em São Gonçalo, RJ, em 16/11/1908, com a fundação da Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade.

Orixás: Considera que orixá é um título aplicado a espíritos que alcançaram um elevado patamar na hierarquia espiritual, os quais representam, em missões especiais, de prazo variável, o alto chefe de sua linha. É pelos seus encargos comparável a um general: ora incumbido da inspeção das falanges, ora encarregado de auxiliar a atividade de centros necessitados de amparo, e, nesta hipótese fica subordinado ao guia geral do agrupamento a que pertencem tais centros. Acredita que existam 126 orixás, distribuídos em 06 linhas espirituais de trabalho. Os altos chefes de cada uma dessas seis linhas recebem o nome de um orixá nagô, embora não sejam entendidos como nas tradições africanas, existindo uma forte vinculação deles aos santos católicos.

Linhas de trabalho: Considera a existência de sete linhas de trabalho: de Oxalá (onde inclui os espíritos que se apresentam como Crianças), de Iemanjá, de Ogum, de Oxóssi, de Xangô, de Iansã e de Santo ou das Almas (onde inclui as almas recém-desencarnadas, os Exús coroados, os Exús batizados e as entidades auxiliares).

Entidades: Os trabalhos são realizados principalmente por Caboclos(as), Pretos(as) Velhos(as) e Crianças e não há giras para Boiadeiros, Baianos, Ciganos, Malandros, Exús e Pomba Giras.

Ritualística: A roupa branca é a única vestimenta usada pelos médiuns durante as giras e encontra-se o uso de guias, imagens, fumo, defumadores, velas, bebidas e pontos riscados nos trabalhos, porém os atabaques não são utilizados nas cerimônias.

Livros doutrinários: Esta vertente usa os seguintes livros como principais fontes doutrinárias: “O livro dos espíritos”; “O livro dos médiuns”; “O evangelho segundo o Espiritismo”; e “O Espiritismo, a magia e as sete linhas de Umbanda”. (Renato Guimarães)




sexta-feira, 9 de maio de 2014

Trabalho de Caboclo

Os Caboclos, assim como os Preto-velhos, possuem grande elevação espiritual, e trabalham incorporados em seus médiuns na Umbanda, dando passes e consultas, em busca de sua elevação espiritual.São subordinados aos Orixás,  que lhes concede uma força mestra na sua personalidade e forma de trabalho,a personalidade de um caboclo ou de qualquer outro guia, é em referência a sua forma de trabalho.Costumam usar durante as giras, penachos e fumam charutos. Falam de forma rústica lembrando sua forma primitiva de ser, dessa forma mostram através de suas danças muita beleza, própria dessa linha.
Seus “brados”, que fazem parte de uma linguagem comum entre eles, representam quase uma “senha” entre eles. Cumprimentos e despedidas são feitas usando esses sons.

CABOCLOS DE OXUM

Trabalham mais para ajuda de doenças psíquicas, como: depressão, desanimo entre outras. Dão bastante passe tanto de dispersão quanto de energização.Aconselham muito, tendem a dar consultas que façam pensar; Seus passes quase sempre são de alívio emocional.

CABOCLOS DE OGUM

Consultas diretas, geralmente gostam de trabalhos de ajuda profissional. Seus passes são na maioria das vezes para doar força física, para dar ânimo.

CABOCLOS DE IEMANJÁ

Trabalham geralmente para desmanchar trabalhos, com passes, limpeza espiritual, conduzindo essa energia para o mar.

CABOCLOS DE XANGÔ

Trabalham para : emprego, causas na justiça, imóvel e realização profissional.Dão também muito passe de dispersão. São diretos para falar.

CABOCLOS DE IANSÃ

São diretos para falar e rápidos também, muitas das vezes pegam a pessoa de surpresa.
Geralmente trabalham para empregos e assuntos de prosperidade, pois Iansã tem grande ligação com Xangô. No entanto sua maior função é o passe de dispersão (descarrego).
Podem ainda trabalhar para várias finalidades, dependendo da necessidade.

CABOCLOS DE OXALÁ

Quase não trabalham dando consultas, geralmente dão passe de energização e se mantém localizado em um ponto do terreiro sem deslocar-se muito.

CABOCLOS DE OXÓSSI

Trabalham com banhos e defumadores, não possuem trabalhos definidos, podem trabalhar para diversas finalidades.
Esses caboclos geralmente são chefes de linha.



quarta-feira, 30 de abril de 2014

Fundamento de Umbanda

É impossível explicar sobre fundamento, sem antes, saber o que é Umbanda e sua iniciação.Todos, mesmo os mais experientes, quando deparados com esta pergunta também tem certas dúvidas. Isso também se dá pela miscigenação de segmentos dentro da própria Umbanda.
 Basicamente, a Umbanda é uma religião brasileira, segmentada das raízes de religiões africanas e sincretizada em partes com o catolicismo.Sua prática foi iniciada por Zélio Fernandino de Moraes no Rio de Janeiro, em 15 de novembro de 1908.O conceito básico, instruído pelo Caboclo das Sete Encruzilhas é "“Umbanda é a manifestação do espírito para a pratica da caridade.” e “Aprender com quem sabe mais e ensinar a quem sabe menos, a ninguém virar as costas.”
 Seguindo esta linha de raciocínio, fundamentamos o atendimento caritativo como base da doutrina, sendo assim dentro da Umbanda Cruzada, Omoloko, Popular, Esotérica, Tradicional e em todas as outras vertentes.Todas as "umbandas" têm suas razões de existir e de serem cultuadas, e dizer que uma é 'melhor' que a outra é disseminar o preconceito dentro da própria religião. 
 A organização do centro também tem fundamento: ritual é bem simples e musicado, na maioria das vezes segue uma sequência que pode variar um pouco, mas que em geral fica nesta ordem: oração, saudação à esquerda, bater cabeça, abrir cortina (quando tiver), defumação, hino da umbanda, abrir a gira, saudação às sete linhas, saudação aos orixás e guias chefes da casa, chamada de orixás ou guias que darão sustentação ao trabalho e chamada da linha de entidades que dará atendimento (passe e consulta); ao final dos atendimentos a subida das entidades, podendo, ou não, ter descarrego dos médiuns com esta ou outra linha que venha para tal atividade.
 As crenças são aplicadas como fundamento, e servem de tese para toda a prática dentro da religião.
 Abaixo 15 crenças que são a base dos fundamentos da Umbanda>

1> Acreditamos em Deus eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, onisciente e onipresente;
2> Cremos na existência dos Orixás, Espíritos de Plano Superior, que comandam as 7 linhas ou vibrações da Umbanda;
3> Temos a reencarnação como ponto pacífico, logo, indiscutível;
4> Cremos na existência de seres fora da matéria e na sobrevivência de nossa própria alma após a morte do corpo físico, significando que o espírito não morre, mas sobrevive ao homem, em caminho de evolução;
5> Há possibilidade de comunicação com espíritos desencarnados, através da faculdade mediúnica;
6> Existe uma Lei de Causa e Efeito, pela qual colhemos tudo o que plantamos. Não há acaso, tudo é consequência;
7> O progresso individual ou as situações na vida são produtos de seu livre arbítrio ou escolha das provas antes da descida à matéria;
8> Amai-vos uns ao outros é o lema principal da Umbanda, manifestado na prática da caridade , tanto na palavra como na ação;
9> Acreditamos a existência de ouros mundos habitados, não constituindo a Terra exceção do universo. Há mundos mais adiantados e outros mais atrasados. A terra é um plano de expiação, aprendizado e de correção moral;
10> Não há espíritos voltados eternamente para o mal, mas seres em estágio de aprendizado;
11> Todos temos guias espirituais que nos acompanham nos moldes dos anjos de guarda, porém, com faculdade de se comunicarem conosco, através da mediunidade;
12> Jesus Cristo foi o espírito de categoria mais elevada que já encarnou entre nós;
13> Adotamos a liberdade da prática religiosa, respeitadas, entretanto, as leis dos poderes legalmente constituídos;
14> Todos somos iguais, porque somos filhos do mesmo Deus de justiça, Sabedoria e Amor;
15>A afirmação de que todas as religiões constituem os diversos caminhos de evolução espiritual que conduzem a Deus, significando que todas as religiões têm uma única finalidade: Aperfeiçoar o homem e levá-lo para Deus. Daí o nosso respeito a todas elas, pois cada um tem afinidade com uma corrente religiosa que esteja em correspondência ao seu grau de compreensão e evolução.(os tópicos - Centro Espírita Urubatan).



terça-feira, 29 de abril de 2014

Pontos Riscados

Os Pontos Riscados são símbolos gráficos, desenhados pelas próprias entidades, incorporadas no médium. Esta é uma escrita sagrada, e direciona a energia de sua falange pertencente, para irradiar aquele local e os trabalhos.Dentro da Umbanda, esta escrita designa as entidades verdadeiras, ou seja, prova a autenticidade daquela entidade, garantindo que espíritos mal intencionados não estejam tentando se passar por entidades. Lembre-se que Kiumbas não riscam ponto!
 Em um centro, a segurança se dá, também , pela firmeza do Ponto Riscado.Não há como realizar rituais, por mais simples que pareçam, como passes, sem  a firmeza do Ponto Riscado.Desta forma, ele atua como uma barreira de proteção para médiuns e consulentes.
 Estes pontos são feitos em tábuas de madeira, chão ou mármore, sempre utilizando a Pemba, ferramenta natural feita de calcário; apenas ela deve ser utilizada para este fim.
 Cada traço dos Pontos Riscados têm um significado importante, que relatam uma linha de atuação, e nem sempre, você irá encontrar o ponto da sua Entidade por aí.Isso porque cada uma mantém em partes, os segredos de seus fundamentos, e você não deve sair por aí, de modo nenhum, copiando o ponto de outras entidades.Cada traço tem um objetivo de ser, e  se houver dúvidas pergunte a própria entidade o motivo de tal segmento dentro do gráfico. Vale lembrar que você não deve riscar o ponto de sua entidade, sem a prévia autorização desta.


domingo, 27 de abril de 2014

Jogo de Búzios - Oráculo de Ifá

O Jogo de Búzios é uma forma de comunicação com os Orixás, onde a yalorixá ou babalorixá faz perguntas e a disposição da caída dos búzios, indicada pelos Orixás traz resposta a todos os assuntos espirituais, carnais, profissionais e pessoais da vida da pessoa que está consultando o oráculo.
Para consultar o Jogo de Búzios você não precisa ser iniciado nas religiões afro brasileiras como o candomblé ou umbanda, mas precisa de um sacerdote dessas religiões para fazer a interpretação do Jogo de Búzios para você.
Os Búzios são crustáceos (conchas).
No jogo de búzios, os masculinos são consagrados aos Orixás masculinos (Oxalá, Xangô, Ogum, Oxossi - inclui-se Exú etc.) e os femininos, consagrados aos Orixás femininos (Oxum, Iemanjá, Iansã, Nanã,inclui-se Pomba Gira etc.).
Existem muitos métodos de jogo, o mais comum consiste no arremesso de um conjunto de 16 búzios sobre uma mesa previamente preparada, e na análise da configuração que os búzios adotam ao cair sobre ela.
Considera-se que as divindades afetam o modo como os búzios se espalham pela mesa, dando assim as respostas às dúvidas que lhes são colocadas.
Durante o jogo são feitas consultas clássicas para saber os orixás e entidades que acompanham a pessoa (o consulente). Podemos encontrar o orixá de cabeça (eledá) e os orixás que acompanham (ajuntó) bem como a indicação das entidades Exú e Pomba Gira.
Na Umbanda são usados exclusivamente Búzios para o IFÁ.
Por essa razão o Ifá (Jogo de búzios) não é, e nunca será serviçal dos homens, como outros modos de adivinhação. Só responde quando achar que deve responder.
SUA ORIGEM

Até onde consta nos registros históricos, o Jogo de búzios nasce na Atlântida e fora ensinado a diversos outros povos do Antigo Oriente. É na Nação Gêge-Nagô composta por várias tribos africanas e algumas outras oriundas do Golfo Guiné , que o Jogo é praticamente exclusivo na sua forma divinatória e prática.Oduduwá, um poderoso guerreiro cujo nome hebreu era Nimrod, citado no velho testamento como filho de Cusi, Bisneto de Noé, teria vivido aproximadamente em 2180 A.C (REVISTA ABC DO DESTINO). Ele teria recebido de Olorum a missão de fundar cidades que levariam a propagação da cultura e da religiosidade dos nossos ancestrais. Dentre estas cidades cabe destacar, Nínive, considerada a cidade mais importante da antiga babilônia, assim como a Cidade localizada na África Ocidental, a atual Nigéria.A prática foi introduzida por força das raízes nigerianas no Brasil, pelos escravos da época do Brasil Colônia (1500-1822).



quinta-feira, 24 de abril de 2014

Mediunidade e Incorporação

É o importante elo de comunicação entre o plano material e o espiritual, sob irradiação direta dos Orixás e Guardiões, dos quais o médium recebe amparo e direção, mesmo que sua mediunidade de incorporação demore a aflorar ou nunca aconteça. É uma benção divina de evolução espiritual.Lembremos que os Guias Espirituais que acompanham um médium também estão em processo evolutivo.O médium incorporante ou “cavalo” de Umbanda lida com várias incorporações diferentes, tornando-se um canal amplo. Ele é o ponto de apoio das entidades que se manifestam nas linhas de ação e trabalho, como os Caboclos, Pretos-Velhos, Baianos, Exus e outros, em sua luta ferrenha contra poderosos agrupamentos e falanges do astral negativo.
 O espírito que virá com o compromisso da mediunidade de Umbanda, na preparação de sua reencarnação, recebe nos seus chacras um complemento de energia vital eletromagnética. Isso permitirá aos guias atuarem mais intensamente na região dos plexos, facilitando-lhes o domínio do corpo físico do médium e possibilitando-lhes assumir suas principais características gestuais e de linguagem. Esse complemento energético é fundamental, também, para que o médium umbandista possa suportar as difíceis tarefas de embate com os espíritos do astral inferior, o chamado submundo astral.
 No corpo físico, os chacras ou centros de força localizam-se em regiões que correspondem a áreas de grande concentração de feixes nervosos – os gânglios. Há uma enorme interpenetração das vibrações do médium e do guia, pois, quando o padrão vibratório do médium é desestabilizado, seu espírito fica adormecido, momentaneamente paralisado, e o mentor adentra com facilidade em seu campo eletromagnético, adequando-o ao seu padrão e direcionando suas vibrações mentais. As incorporações na Umbanda são sempre ativas e ritmadas, pois as entidades que se manifestam são altamente brilhantes, luminosas, irradiantes e energeticamente sobrecarregadas, graças aos seus constantes contatos com os pontos de forças da natureza, onde estão “assentadas”.
 Nos rituais de Umbanda, a percussão dos atabaques, juntamente com a entoação dos pontos cantados, criam uma sonoridade altamente vibratória e elevada, ativando o emocional e apassivando o mental consciente do médium, facilitando a incorporação. O chacra básico é estimulado, dando a devida e necessária sustentação para que ele possa girar dezenas de vezes, sem cambalear ou cair. Ao girar, as entidades incorporadas espargem energias positivas, magneticamente irradiantes, que vão anulando os negativismos acumulados no éter local.
 Médium de Umbanda, tenha confiança em nossa maravilhosa religião, eleve seu padrão mental e energético, faça sua reforma íntima e  cultive suas virtudes. Dê atenção à sua higiene física, moral e espiritual, para o bom desempenho de suas tarefas, e lembre-se de que a manifestação espiritual tem lugar e hora para acontecer. Integre-se a uma casa de confiança, estruturada no amor ao Divino Criador e aos Sagrados Orixás, e estude sempre.


terça-feira, 22 de abril de 2014

As Mensagens das Velas

 O movimento da chama da vela pode revelar a você se um pedido feito ao seu Orixá ou Guardião será ou não atendido.
 Desde a antiguidade, as velas são usadas para estreitar o contato entre Deus e os homens. Várias culturas relatam a realização de rituais que se utilizam do fogo para reverenciar o poder celestial, celebrar a memória dos mortos e iluminar os caminhos dos devotos. O que muita gente não sabe é que as velas também revelam mensagens. Dependendo da característica da chama, é possível saber se um pedido foi ouvido por aquele que está sendo aclamado. Na próxima vez que utilizar uma vela para fazer uma prece, observe o movimento do fogo para decifrar o recado que está sendo enviado a você. Lembre-se: para evitar acidentes, sempre utilize um pires ou um porta velas de vidro cerâmica, barro ou metal, nunca plástico ou materiais inflamáveis.

VELA QUE DEMORA A ACENDER> Seu Orixá ou Guardião sente dificuldades para se aproximar. Procure 'limpar' o astral do ambiente usando incenso de alfazema, arruda, manjericão, cravo ou descarrego e depois jogue as cinzas ao vento, fora do ambiente.

A CHAMA É VACILANTE> O Orixá ou Guardião quer lhe antecipar que seu pedido não será atendido exatamente como você imaginava. Mas as mudanças serão positivas.

A CHAMA SOLTA FAGULHAS> Uma pessoa virá em seu auxílio para ajudar a tornar seu pedido em realidade.

O FOGO LEVANTA E ABAIXA> Sua mente está tumultuada com vários pensamentos. Concentre-se no que quer, e ore com fé.

A CHAMA É AZULADA> Esse sinal é positivo, pois demonstra que seu Orixá ou Guardião está a seu lado.

A VELA "CHORA" MUITO/ SOLTA FUMAÇA PRETA> Seu Orixá ou Guardião está lhe comunicando de mentalizações ou demandas contra você ou contra aquele para que você está pedindo.

A VELA APAGA DE REPENTE> Faça sua parte para seu desejo se realizar, e não conte apenas com a intervenção dos Protetores.

FOGO ESTÁVEL> Significa que seu pedido será atendido, antes do previsto.

CHAMA ALTA> Seu Orixá ou Guardião já está trabalhando  em seu pedido, mas você deve mudar algumas atitudes.



terça-feira, 15 de abril de 2014

Limpeza com Carvão

Sirvam-se deste poderoso absorvedor de energias negativas!!!
O carvão tem um vasto poder de absorção energética, e se usado corretamente pode condicionar um ambiente, e mantê-lo em condições adequadas para o exercício de suas atividades normais e espirituais!

Coloque dentro de um copo com água que cubra o carvão, acrescido com um punhado de sal grosso.Mantenha ele no local central da casa, e não precisa estar a vista. Ele exerce uma ação prolongada de absorção,e a substituição destes elementos deve ser efetuada quando o carvão 'descer' no copo, pois antes disso ele irá flutuar na água.Não posso mensurar o tempo que isso irá levar, pois não sei como está a sua casa.Quando isso acontecer, se desfaça jogando o carvão no lixo e a água na pia. Lave o copo e coloque a pedra de carvão e o punhado de sal grosso novamente. Faça por quanto tempo julgar necessário.



segunda-feira, 14 de abril de 2014

Sua Música na Rádio!

Não encontrou o ponto cantado que você quer? Preencha o formulário e nos envie o nome da musica, para que possamos adicionar ao player!


domingo, 13 de abril de 2014

BEM VINDOS!!!

Este é o Blog da T. U. Iansã Matamba e Caboclo Jiboia! Estudos, histórias, textos, pontos cantados em imagens, vídeos e a Rádio Toques de Orixás 24 por dia!

 Compartilhe com todos, e desfrutem do blog....AXÉ!